terça-feira, 30 de agosto de 2011

Casas inteligentes

As casas, e os edifícios em geral, não são nem nunca
serão inteligentes, mas sim o uso que delas soubermos
fazer.
É, no entanto, corrente chamar inteligentes às casas
que possuam características capazes de tornar a vida
mais simples a quem nelas habita, assim agrupadas
em cinco categorias principais:
o Segurança
o Economia
o Conforto
o Ecologia
o Integração
Para cada indivíduo, em cada momento, terão naturalmente
importâncias diferentes cada uma das categorias.
No entanto, às cinco enunciadas juntamos a capacidade
de adaptação das casas, tornando-as evolutivas
com a tecnologia, e essencialmente com as necessidades
e as preferências de quem as habita.

A gestão dos espaços interiores e exteriores com a
adequação do controlo de iluminação, estores, aquecimento,
rega, temperatura da água da piscina, etc., às
condições atmosféricas ou às ordens remotas via
Internet ou telemóvel, é hoje uma realidade de muitas
habitações em Portugal e em muitos outros países do
mundo.
Imagem Siemens alusiva às funcionalidades do instabus EIB
Ao analisarmos as funcionalidades tecnológicas num
edifício comparando-as com as de qualquer veículo
automóvel, equipamento de telecomunicações, ou com
um simples electrodoméstico, rapidamente damos

conta do défice tecnológico que ainda é usual encontrar
em qualquer habitação tradicional – o maior, mais
importante e mais duradouro investimento da vida de
cada um.
Neste livro pretendemos alertar para o abuso de palavras
como “domótica”, “inmótica”, “casas inteligentes”
e “edifícios inteligentes”, que produzem reacções
adversas nos proprietários dos edifícios, patrocinadores
e grupos financeiros, que são levados a concluir
que aquilo que lhes é proposto não é adequado às
funções pretendidas.
Em síntese, pretendemos contribuir com alguns conhecimentos
que permitam ao investidor, particular ou
profissional, dominar os conceitos fundamentais desta
área tecnológica para que deles possa fazer uso,
segundo os seus próprios critérios de escolha.

O investimento numa casa, seja inteligente ou não,
significa normalmente longos períodos de ponderação
em busca do equilíbrio entre o orçamento disponível e
os requisitos específicos de cada um.
O investimento numa casa inteligente implica no imediato
o benefício do usufruto das diversas funcionalidades
instaladas e, no futuro, a capitalização da valo

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