segunda-feira, 4 de julho de 2011

A mini solidão.

Entre paredes de uma casa, estou eu, minha família, meus animais. Meus objetos, meus alimentos, tudo. Mas encontro-me em tamanha solidão a criar um segundo eu dentro de mim; Serei eu uma dupla pessoa. Duas caras. Eu, reclamando comigo mesmo, que não devo, por exemplo, jogar um jogo, e sim outro. Ou do tipo. Sei disso. É muito estranho. Mas a tecnologia me ajuda e colabora com tudo. São meus súditos, meus guardas, os cidadãos. Eu sou uma só pessoa e tenho dentro de mim duas. Tenho ao meu redor milhões. Muito estranho, porém, é meu alívio, minha fuga da solidão, a grande escapada.